terça-feira, 26 de outubro de 2010

A PECULIARIDADE DE CADA NAÇÃO AMERICANA


A PECULIARIDADE DE CADA NAÇÃO AMERICANA


INTRODUÇÃO

Falamos muito da colonização da América do Norte e citamos somente os Estados Unidos e esquecemos de falar do Canadá. Acho difícil ficar rotulando no "seco", a colonização da América do Norte e a colonização da América do sul. No fundo há pontos que são iguais a todos, como por exemplo, tanto a Espanha, quanto Portugal, Inglaterra e França tinham objetivos expansionistas. Não é à toa que essas quatro línguas dominam totalmente a América, sem falar da influencia delas em outros continentes. Por outro lado, cada colônia teve sua história singular, com ambições, conflitos, personagens, riquezas naturais, acessibilidade territorial distinta, influências diversas, comportamento distinto dos nativos. Uma foi a reação dos Incas, outra dos índios do Brasil, outra dos índios da América do Norte.


Mas passarei a falar um pouco dos canadenses de acordo com eles mesmos, por isso procurei fontes canadenses para descrever uma breve história do Canadá.

BREVE HISTÓRIA DO CANADÁ

Visando colonizar as geladas terras do hemisfério norte, o governo francês se utilizou de algumas empresas que aliciavam pessoas na Europa para colonizar a América, entre estas empresas estavam:

COMPAGNIE DES CENT-ASSOCIÉS,COMPAGNIE DES INDES OCCIDENTALES,CANADA COMPANY, BRITISH AMERICAN LAND COMPANY, CANADIEN PACIFIQUE.

O regime francês no Canadá esta divido em cinco períodos:

1534-1608: Descoberta e abandono (70)
1608-1663: penoso nascimento (60 anos)
1663-1672: Tremendo crescimento (10 anos)
1672-1754: Longa jornada (80 anos)
1754-1760: Encolhimento (6 anos)

O Canadá francês-Inglês teve as seguintes etapas:

1763-1774 Nascimento do Canadá-Inglês
1774-1787 Separação do Canadá Inglês do Francês
1812-1822 As divisões políticas e a crise nacional
1822-1828 Projeto de União
1837 Crise de 1837
1841-1867 Da união legislativa a União Federativa
1867-1960 O Canadá, O Quebec e o Império
1931 Estatuto de Westminister, processo de desligamento da Inglaterra
1982 O "Ato do Canadá" cortou definitivamente os laços do Canadá com o parlamento britânico

Devemos destacar na história do Canadá o fato da França ceder a Inglaterra as suas colônias da América do Norte em 1763 após a Guerra dos Sete anos.

Outro ponto destacável é a independência gradual do Canadá do Reino Unido, que somente se consumou em 1982

O Canadá também tem sua história singular na América devido a sua origem anglo-francesa. Enquanto os demais países da América foram colonizado apenas por um determinado país-colonizador






CONCLUSÃO


Não dá para definir claramente "pensamento" dos habitantes do hemisfério norte e do hemisfério sul. Este é o meu ponto de vista, no meu singelo conhecimento de história.

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BIBLIOGRAFIA

http://www.thecanadianencyclopedia.com
www.rond-point.qc.ca › Histoire
Bio-chronologie de Maurice Séguin
n.wikipedia.org/wiki/History_of_Canada

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ESPANHA

"A Espanha tem na formação de seu Estado uma profunda ligação com
o processo de Reconquista, que se consistiu na luta dos cristãos para
recuperar os territórios ocupados pelos mulçumanos na Península Ibérica,
desde o século VIII. Até então, o território que viria a formar a Espanha,
compreendia diversos reinos, tais como Astúrias, Leão, Castela, Aragão,
Navarra e Barcelona.

A expulsão definitiva dos mouros (muçulmanos) ocorreu após a unificação
dos reinos do leste, sob os reis católicos Fernando e Isabel. Nascia assim,
a Espanha moderna, no século XV."

FONTE:
Licenciatura em História da Unimes

ESCRAVIZAÇÃO NEGRA

A ESCRAVIZAÇÃO NEGRA foi uma vergonha para a humanidade, mas não somente para os brancos europeus, mas também para os negros que vendiam seus irmãos de raça como escravos para os brancos. Chegavam mesmo a trocar pessoas por bebida alcoólica....



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A região do Congo-Angola constituiu-se como a principal
rota fornecedora de escravos para o Rio de Janeiro
durante o século XVIII. No entanto, o historiador
Charles Boxer afirmou que, pelo menos desde a segunda
metade do século XVI, aquela área já se destacava
como principal fornecedora de escravos para
Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro.


As relações estabelecidas pelos portugueses com o reino banto do
Congo data de 1482, quando se tentou uma estratégia
de domínio desse território africano, por meio da cristianização.
Frustrada, tal iniciativa logo se converteu
na exploração do comércio de escravos. A legislação
portuguesa baseada no “resgate” de escravos, fonte
de ganhos fiscais efetivos para a Coroa, estimulava
esse tipo de negócio com o reino banto do Congo,
promovendo incursões pelos territórios denominados,
posteriormente, de Angola.


Inicialmente, os escravos eram embarcados pelo porto
de Mpinda (Cabinda), mas a quantidade cada vez
maior de negros abriria caminho para as saídas clandestinas
de outros portos da costa ocidental africana.
Na tentativa de organizar esse comércio, a Coroa
firmou contratos com os traficantes, geralmente por
um período de seis anos, concedendo-lhes o direito
de efetuar o “resgate” nos reinos do Congo, Angola,
Loango e Benguela. O “direito de resgate” concedido
ao infante D. Henrique em 1448 sobre os negros da
Guiné, foi retomado no alvará de 7 de abril de 1753,
no qual D. José I enviara ao Conselho Ultramarino a
legitimação desse tributo por cada escravo vindo daquelas
regiões.



FONTE:


SANTOS, Nívia P. Cirne. O arquivo nacional e a história luso-brasileira. Disponível em :
http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=
37&sid=6&tpl=printerview. Acessado em 24/09/07.

COLÔNIAS DE EXPLORAÇÃO

Nas áreas de clima tropical e produtoras de mercadorias
típicas do trópicos, difíceis de serem obtidas na Europa,
criaram colônias de exploração (HARDY, 1933), estabelecendo
feitorias como as criadas na Índia, no Brasil, nas
primeiras décadas da colonização, e na costa africana.
Na Índia, as feitorias exploraram, sobretudo, o rendoso
comércio das especiarias, na África, o comércio de negros
escravos e, inicialmente, da malagueta e do ouro,
enquanto no Brasil se dedicaram inicialmente ao comércio
da madeira de tinta. (AZEVEDO, 1947)

FONTE:
ANDRADE, Manuel Correia de. Brasil: Globalização e Regionalização. Disponível em:
http://www.uff.br/geographia/rev_05/manuel5.pdf. Acessado em 20/09/2007